Eu me hospedei no Home Lisbon e adorei!
O hostel é normal, nada de mais: 3 andares de um prédio antigo localizado entre
a Baixa e o Chiado com fácil acesso a restaurantes, transportes e lojas..., mas
os jantares da Mama servidos todas as noites conquistam qualquer um! Ela é uma
graça, junta todos numa grande mesa, conversa com cada um e faz comidas deliciosas.
Quando fui em ago/13 eram E$10,00 incluindo entrada, prato principal, uma
bebida (taça de vinho, cerveja ou água), sobremesa e um cálice de vinho do
porto ou ginja (Portugal é péssimo para a galera do regime, todo é muito
gostoso e barato).
Lisboa tem uns 2 ou 3
percursos de Walking Tour, eu fiz o por Alfama e gostei bastante. Aliás, gosto
de fazer esses tours no primeiro dia pra conhecer pessoas e aprender a andar na
cidade.
O trem de Chiado para Belém sai do
Terreiro do Paço (ou Praça do Comércio - nessa primeira foto abaixo). Demora
bastante, todo mundo quando chega corre para a tradicional Casa Pastéis de
Belém e forma uma fila gigante. O que recomendo é: vá para o Mosteiro dos
Jerónimos, Torre de Belém, Monumento aos Descobrimentos e depois vá a Casa dos
Pastéis de Belém. Você vai conseguir pedir e comer com calma, sem tumulto, o
delicioso pastel quentinho servido com açúcar e canela (e olha q nem sou tão fã
assim dos doces portugueses, mas esse é imbatível).
A cidade é bem fácil de locomover e
conhecer. Dos bairros que conheci: no Bairro
Alto você encontra o agito noturno com diversos bares e restaurantes, na Alfama você encontra um bairro mais
típico com mirantes, restaurantes e casas de fado e no Chiado um centro comercial.
Na estação de trens do Rossio você pode
comprar um ticket que te levará a Sintra. Outra bela região de Lisboa. Boa de
andar, de comer e de ver quintas, castelos e artesanatos.
Em Sintra eu me encantei com a Quinta
da Regaleira. Essa imensa e linda propriedade foi de um carioca filho de
portugueses. Fica bem próxima do centro histórico de Sintra e é composta por capela,
bosque, gruta, torre, esculturas, galerias subterrâneas, labirintos, e claro,
palácio.
Lá também é possível visitar as muralhas
e o Castelo dos Mouros - castelo medieval construído pelos muçulmanos nos
tempos da invasão da península ibérica e o Palácio de Pena – bonita construção
sobre rochas, belo mirante, mas sou da opinião de quem já viu um palácio já viu
todos (não é algo que me anime muito). Para ambos você precisará pegar um
ônibus no centro histórico que subirá até as montanhas.
Depois do gostinho de Lisboa, eu segui
para o Faro, porque queria conhecer o Algarve e a região dos Lagos.
Faro não tem absolutamente nada pra
fazer, me hospedei lá, mas me arrependi. É definitivamente apenas uma região de
trânsito do aeroporto para as outras regiões do Algarve.
Do Faro é possível pegar um trecho de
uns 40 minutos de barco até a ilha do Farol e Culatra. Não é preciso comprar o
ticket com antecedência, basta ver os horários de saída. A ilha tem uma vila de
pescadores muito bonita e tranquila. No verão é bem concorrido, mas basta andar
um pouco e sair da entrada da praia (onde os barcos param) para ter largos
trechos sem companhia a vista.
E do Faro também saem trens para a
belíssima região dos Lagos.
Eu gostei tanto dessa região que voltei
2x, primeiro fiz o passeio de barco pela costa dourada (como cheguei tarde do
barco, a maré estava baixa e não dava para atravessar todas as praias pelas
falésias). No dia seguinte eu cheguei bem cedo, consegui pegar as praias ainda
desertas, andei por elas e depois sobre toda a costa até a Ponta da Piedade.
A região dos Lagos me pareceu bem
movimentada tanto de dia quanto a noite, muito mais negócio que a morta cidade
do Faro.
Todos os portugueses que eu conheci,
seja aqui ou lá me disseram para ir para o Alentejo (e alguns de lá me falaram
sobre as Ilhas de Açores), mas eu já tinha programado a viagem e não tive tempo
de ir. Essas são as minhas desculpas para voltar pra lá.
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