Qué tan lejos: Turquia

Importante:

- Para entrar em qualquer mesquita é necessário uso de véu ou lenço que cubra a cabeça e os ombros das mulheres.

- Saia não é obrigatório, mas é bom levar saias/vestidos compridos. Por quê? Durante a visita, você pode acabar em regiões mais tradicionais e não se sentir tão a vontade.

- Os muçulmanos não tomam bebidas alcoólicas, então nem insista em restaurantes mais tradicionais (eles costumam beber muitos chás e ayran - iogurte salgado).

- Vai comprar? pechinche.

- Mulheres - Istambul parece canteiro de obras, não estranhe se receber uns 10 convites para tomar chá num único quarteirão. É só não dar bola.

Istambul - Passei uns 4 dias em Sultanahmet (cidade velha) e foi bem corrido, primeiro porque você passa umas 3h na imigração para sair do aeroporto, mais quase uma hora para chegar na hospedagem... E quando finalmente vai conhecer a cidade tem várias coisas pra fazer e dependendo da época, mais fila para encarar.

Cheguei um pouco antes do pôr-do-sol e consegui visitar a Mesquita Azul antes do horário de 1 das 5 orações diárias (turista não pode permanecer na mesquita nesses períodos: alvorada, meio-dia, tarde, crepúsculo e início da noite). A mesquita é bem bonita, tanto por fora quanto por dentro. O em torno também vale uma boa apreciada.

O anoitecer em Sultanahmet é bem movimentado, diversos restaurantes - todos te chamando para entrar e conhecer, docerias, casas de chá/narguile, barraquinhas vendendo sucos, muitas lojas de artesanato e prata. Mas não espere ir a bares e baladas por aqui, se essa for sua preferência, melhor se hospedar no distrito europeu em Beyoglu.

Das atrações, eu gostei muito de:

- Mesquita Azul: além da bela arquitetura externa, a mesquita tem belíssimos mosaicos e vitrais em tons de azul e um emaranhado do fios que sustentam o enorme lustre.
- Hagia Sophia: foi construída em 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral da Constantinopla e funcionou como igreja ortodoxa até 1453, foi convertida em mesquita quando Constantinopla foi conquistada pelo Império Otomano, funcionando assim até 1931. Em 1935 foi reaberta como museu.

- Spice Market: é um imenso mercado de especiarias com um cheiro incrível. Difícil não levar algum chá ou tempero pra casa.

- O mirante do café Pierre Loti: os preços são salgados, mas a vista é lindíssima.

- Casa de chá na rua debaixo da Mesquita Azul e da Hagia Sophia.

- A galeria Ilhami Atalay parece meio abandonada do lado de fora, mas gostei bastante das gravuras expostas.

- Barco pelo Bophorus (e não precisa ser o de passeio, você pode pegar o barco de transporte próximo do Spice Market para atravessar o canal).

Das atrações que eu achei ok:

- Grand Bazar: é bom para quem quer trazer lembrancinhas, prata ou ouro, mas você viu 5 barracas, você viu o mercado inteiro.

- Cisterna da Basílica: um show de iluminação..

- Complexo do Museu Arqueológico de Istambul: é gigantesco e tem filas igualmente grandes. Achei algumas partes interessantes, mas no geral muito cansativo. Dentro do complexo você poderá encontrar antiguidades orientais, cerâmicas, tumbas e jóias (boa parte conquistadas nas guerras).

Capadócia é única. A formação da região através de fenômenos vulcânicos, erosões e a ocupação dessas formações por famílias, igrejas e hoje em dia hotéis é impressionante.

Ser acordada pelo chamado da primeira oração do dia, andar de balão e ver as lindas nuances do nascer do sol sobre a paisagem, conhecer as cidades subterrâneas (construídas por conta da rota comercial e constantes invasões), o museu ao ar livre de Goreme, as igrejas da época bizantina e afrescos valeram muito a viagem e eu super recomendo.